Marcas distintivas que autenticam a vida de um presbítero

Marcas distintivas que autenticam a vida de um presbítero

No próximo dia 28, teremos eleições para oficiais (presbíteros e diáconos) em nossa igreja e é importante que você saiba quais são as características necessárias para esses ofícios. Hoje, examinaremos as orientações da Palavra de Deus a respeito do ofício do presbítero.

 O apóstolo Paulo em sua primeira epístola dirigida ao jovem Timóteo, trata de vários assuntos relativos à vida da igreja de Deus. Dentre os assuntos abordados, o experiente apóstolo indica ao jovem Timóteo as qualificações necessárias que ornam a vida daquele que deseja ser um presbítero. Vejamos:

  1. Desejo pelo ofício (1Tm 3.1a): “[…] se alguém aspira ao episcopado…” Essa é uma vocação que pode ser legitimamente desejada por alguém e o desejo de ser presbítero, será confirmado pela eleição feita pelo povo de Deus;
  2. Disposição para o trabalho (1Tm 3.1b): “[…] excelente obra almeja…” O servo chamado para esse ofício deve ter um intenso desejo e disposição de pastorear todo o rebanho de Deus (At 20.28). O presbiterato não é um posto de privilégios e sim uma plataforma de trabalho.
  3. Testemunho coerente (1Tm 3.2, 5 e 7): O que ele fala em público, vive em secreto. Um homem que ama a sua esposa, ensina os seus filhos, testemunha tanto no seu lar quanto fora dele. É um homem consistente e coerente onde quer que esteja.
  4. Sobriedade, desejo de servir e o desprendimento material (1Tm 3.2-3): O presbítero é equilibrado na conduta, não dado ao vinho (sóbrio), disposto a servir e sem avareza (hospitaleiro).
  5. Equilíbrio e mansidão (1Tm 3.3): É um homem caracterizado por ser um apaziguador. É alguém disposto a construir pontes e não a cavar abismos entre as pessoas. Suas intervenções e opiniões são fruto de um coração rendido a Deus. Eles procuram semear a paz e não a guerra no meio da igreja.
  6. Conhecedor da sã doutrina (1Tm 3.2 e 6): O presbítero não pode ser neófito, ou seja, recém-convertido. Deve ser um ávido estudioso e conhecedor das Escrituras, pois a ele cabe a honrosa tarefa de instruir o povo de Deus. Ninguém será capaz de ensinar a Palavra, se não for alimentado por ela.
  7. Que tenha um coração humilde (1Tm 3.6): Não deve ser altivo de coração ou soberbo, pelo contrário, deve exercer a sua liderança com o coração de servo, assim como fez Jesus (Fl 2.5-8).

Que o Senhor, em sua imensa graça, instrua o nosso coração para que escolhamos líderes, que embora muitas vezes imperfeitos, estejam buscando a santificação e tenham como alvo de vida a glória de Deus.